skip to Main Content

Clonagem do WhatsApp mais próximo e fácil do que você possa imaginar

Olá pessoal, pensando em evitar problemas em nossas vidas, gostaria de falar um pouco sobre “Clonagem do WhatsApp”. Recentemente (setembro 2019) um amigo teve seu WhatsApp clonado/roubado, e no fato ocorrido o meliante veio a se passar por ele, pedindo que fizesse transferências/depósitos, fingindo precisar de ajuda, causando transtornos. Por sorte, ele conseguiu agir rápido e recuperar o zap, e as pessoas que fizeram transferências, conseguiram reaver a tempo o dinheiro. Por isso, deixo uma breve reportagem falando sobre o assunto e também uma forma de evitar que isso aconteça, que por enquanto é um meio de proteger-se quanto a esses golpistas.

Antes de qualquer coisa, desconfie, ligue para o suposto amigo que está pedindo ajuda, confirme a veracidade, pois pode ser um golpe. 

 

 

A clonagem de WhatsApp é um golpe que pode trazer transtornos graves à vítima, permitindo que ela seja imitada por alguém com más intenções, facilitando, por exemplo, a extorsão de amigos e familiares. Para piorar, essa modalidade de ataque tem se tornado mais comum: segundo estimativa da empresa de segurança PSafe, cerca de 8,5 milhões de brasileiros já foram atingidos por um golpe do tipo. O número foi obtido com base em um cálculo proporcional dos resultados de uma pesquisa com pouco mais de 12 mil pessoas.

Ainda segundo a empresa, o Dfndr Lab, divisão especializada em segurança digital ligada ao aplicativo de antivírus Dfndr, detectou apenas neste ano mais de 134 mil tentativas de roubo de contas de WhatsApp.

O método de ataque mais comum, segundo Emilio Simoni, diretor do laboratório, envolve enganar a vítima a fornecer o código de autenticação. O cibercriminoso cadastra o número em um aparelho, mas o código é enviado por SMS para o celular da vítima, ao qual o golpista normalmente não tem acesso direto. Por isso, ele tenta entrar em contato com a vítima para fazer com que ela diga o código alegando algum motivo falso, normalmente ligado a segurança. Ao fornecer esse dado, o WhatsApp é bloqueado no celular da vítima e o cibercriminoso passa a ter controle da conta.

Esse não é o único método, no entanto. Uma técnica famosa é o “SIM Swap”, no qual o golpista obtém um chip de celular com o número da vítima, o que pode ser feito enganando um atendente da operadora ou simplesmente o subornando. A partir daí, ele pode usar o WhatsApp de outra pessoa livremente no seu smartphone (Uma provável falha da operadora).

De acordo com o estudo da PSafe, o principal prejuízo destes ataques foram o vazamento de conversas privadas, reportado por 26,7% dos entrevistados. Bem perto, na segunda colocação, está o envio de links com golpes para contatos, com 26,6% das respostas. Outros relatos envolvem solicitações de dinheiro aos amigos (18,2%), perda da conta do WhatsApp (18,0%); e chantagem (10,5%).

A forma mais fácil de evitar esse tipo de ataque é jamais informar para ninguém o número de autenticação que chega por SMS. Outra opção, consideravelmente mais segura, é cadastrar a autenticação em duas etapas, o que garante que, mesmo que alguém tenha o código de verificação do WhatsApp em mãos ele ainda precisará de uma senha previamente cadastrada, o que é mais difícil de ser obtido. Você pode conferir como ativar esse recurso no seu aplicativo neste link.

Fonte: 

Olhar Digital

Diego

Tecnologia da Informação e Web Developer
Educador Financeiro

Back To Top
×Close search
Search